Oi,
Pessoal, tudo bem?
Como
vocês sabem que eu amo Romances de Época,
venho aqui com a resenha do segundo livro que compõe a série Escândalos & Canalhas, da escritora
Sarah MacLean, que se chama “Amor
para um Escocês”. Então, vamos lá para mais um enredo apaixonante e cheio de
peculiaridades.

Contudo,
ao contrário do que pensava, Lilian não está sozinha e vai contar com a ajuda
do seu guardião desaparecido, o
escocês charmoso e de temperamento forte chamado Alec Stuart. Ao atravessar a
fronteira, Ale tem como objetivo casar a sua pupila, mas acaba descobrindo que ela só se submeterá a tal união
por amor e que esse sentimento, por
incrível que pareça, poderá germinar em seu coração cheio de cicatrizes.
Confesso
que estava muito ansiosa para esse livro, pois a capa me encantou desde que foi
divulgada e, desde que li o primeiro livro, fiquei fã da série. Depois de tanta espera, o livro não me decepcionou,
ainda que eu tenha algumas ressalvas a fazer quanto ao enredo.
“Às vezes, você espera tanto tempo que qualquer coisa parece ser amor.”
Lilian Hargrove
é, claramente, uma dama que não se enquadra nos padrões londrinos. Ainda que
tenha a beleza perfeita e
característica de uma dama inglesa, Lilian é mais determinada, mais forte e mais altiva do que
qualquer outra jovem da sua idade. Principalmente depois do escândalo que colocou a sua vida de
ponta à cabeça. Talvez eu não tivesse gostado de Lilian se a tivesse conhecido
antes do escândalo, mas o fato é que ela conquistou a minha admiração e a minha
torcida.
Mesmo
estando no centro de um escândalo, Lilian aprende a ter orgulho de quem ela é e
se mostra fortalecida diante de todos os julgamentos da Sociedade. A nossa protagonista, contudo, não é só fortaleza, pois
ela sabe mostrar a sua vulnerabilidade nos momentos certos e para as pessoas
certas. E é lindo ver a forma que Lilian vai descobrindo tudo aquilo que foi,
ao longo dos anos, tomado dela: amizade,
o amor e a esperança.
Eu sou seu, meu amor, minha alma, meu corpo. Quando eu estiver velho, não quero pensar em você. Quero estar com você. Quero estar amando você.”
É
preciso ressaltar que os últimos capítulos do livro são dominados pela força de
Lily, que é determinada e que faz de tudo para que ninguém mais seja capaz de
roubar as pessoas que ela ama e de distorcer a sua essência. Amei a forma como
ela se posicionou e mostrou a força do empoderamento
feminino.

Acho
que Alec foi um dos protagonistas mais teimosos e cegos que eu já tive o prazer
de conhecer. Hahahahaha. Meu Deus, que vontade de dar uns bons tapas na sua cara, só para ver se ele acordava e percebia
que quem estava negando a sua felicidade era ele próprio. Contudo, não foi
preciso partir para a violência, pois Lilian soube lidar com ele com paciência
e boas verdades.
A
única ressalva que tenho quanto a esse livro é que muitas páginas foram desperdiçadas para enaltecer aquilo que
já havíamos entendido desde o começo: o escocês sentia que era indigno do amor
de Lily e Lily sentia que a culpa de todo o escândalo era dela. Acho que eles
poderiam ter sido menos repetitivos e mais
diretos quanto aos seus sentimentos.
Um
aspecto muito positivo do livro é referente aos questionamentos feitos em relação
às respostas dadas pela Sociedade aos escândalos provocados por homens e por
mulheres. Podemos ver aqui a forma como as
damas eram facilmente enquadradas pelos olhares julgadores, enquanto que os
homens poderiam facilmente se esconder em seus títulos e em suas terras.
“Eu não quero que você me jogue no mundo para escolher uma vida diferente. Eu escolho esta vida.”
Não
podemos deixar de mencionar aqui a participação das Irmãs Talbot, que foram fundamentais
para aumentar a autoconfiança de Lily e para ensiná-la o verdadeiro valor da
amizade. Elas ganharam meu coração a partir do momento que fizeram pouco caso
das regras de (in)conveniência e não deixaram que a Sociedade apagassem o seu
brilho.
“Amor para um Escocês” é o segundo livro
da série Escândalos & Canalhas e vai te ensinar que não devemos nos
envergonhar do nosso passado, mas nos permanecer sempre firmes em nossos ideiais e em quem
nós somos, sem esquecer que o amor
pode germinar em solos, aparentemente, inférteis.
Classificação: 4 estrelas
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